Quatro horas...
O silêncio foi quebrado por um grito, olhei pela
fresta janela o nada, apenas ouvi passos apressados, um ranger de porta e um
estampido seco.
A madrugada já estava a
se entregar ao dia e na infinitude do céu a lua lentamente deixava se cobrir
pelo vermelho reinante do sol, o qual, aliás, minuto a minuto vai se tornando
ardente.
Fiquei à espreita,
olhando pela porta entreaberta, a fim de saber o que tinha acontecido.
Ora o silêncio é
quebrado pelos cantos dos pássaros a anunciar o alvorecer.
Ouço os primeiros passos
da manhã, ora lentos, ora apressados, os quais, aliás, são cortados pelo
barulho de sirenes, do burburinho de pessoas aglomeradas vendo um corpo
estendido no chão.
O medo toma conta da
minha alma e nada de passos a caminhar em direção ao meu lar.
Depois a ausência do
barulho de porta batendo, como era de costume e um bom dia, amor.
Por minutos, sou tomada
por um turbilhão de pensamentos...
Até que ouço o cachorro
latindo, porta se abrindo e o meu: BOM DIA, AMOR!
O dia ganha um brilho
ímpar, dois sóis passam a fazer companhia ao astro rei e sou enamorada pelos
olhos do ser por mim amado. Desperto, procurando você e felizmente estás ao meu
lado, amor.
O medo de outrora, deu
lugar a mais linda realidade, braços me tomam para si e me fazem mulher.
Maravilhoso !!!!
ResponderExcluirBjs Dil Silva
Obrigada amiga! Adoro entrar no blog e ler um comentário seu, mesmo que atrasada. Beijos
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